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Rubão abre o jogo sobre relação com Augusto e aponta 'poder paralelo' no Corinthians

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Por Meu Timão

Rubão presente na Vila Belmiro para Corinthians x Santos

Danilo Fernandes / Meu Timão

Peça fundamental durante a campanha e também nos primeiros meses do governo de Augusto Melo, Rubens Gomes, o Rubão, admitiu ter se distanciado do presidente, conforme relevado pelo Meu Timão. Ao falar pela primeira vez sobre o caso, o diretor de futebol do Corinthians assumiu o distanciamento físico com o mandatário, mas negou um atrito fatal e falou sobre bastidores políticos do clube.

"Vocês viam a gente muito tempo junto, hoje vocês nos veem mais separados. Antes estávamos o tempo todo juntos pela campanha. Hoje ele tem o Corinthians para tocar, é uma nação. Há um distanciamento físico, mas não emocional. Eu penso de um jeito, ele pensa de outro, divergências sempre vão ter. Mas não existe isso de que a gente não se fala, não tem nada disso. Sou diretor dele. Ele tem a caneta. Se estivesse insatisfeito, ele teria que tomar as providências", afirmou Rubão ao ge.globo.

Segundo apuração do Meu Timão, o mandatário corinthiano não estava satisfeito com algumas decisões tomadas por Rubão, principalmente nos casos envolvendo a chegada de Matheuzinho, a situação do meia Matías Rojas e a saída do zagueiro Lucas Veríssimo, além da famigerada frase "acabou a farra".

Por outro lado, de acordo com pessoas próximas ao diretor de futebol, os problemas internos entre os dois aliados começaram quando Rubão pediu esclarecimentos sobre o contrato de patrocínio com a VaideBet. Augusto não teria recebido bem os questionamentos apresentados, mas, de acordo com o diretor, não se trata de um racha definitivo.

Durante o início da gestão Augusto Melo, Rubão ficou responsável pelas tratativas com jogadores, empresários, prospecção de novos atletas e participou ativamente de todos os passos para a reformulação do setor. Com a contratação de Fabinho Soldado, diretor executivo do clube, essas funções, então, saíram de sua alçada.

"Eu não queria assumir o futebol. Aí o Augusto falou que a única pessoa que ele tinha para pôr lá era eu. Então falei: 'Você vai receber ligações todos os dias de um monte de pessoas falando bobagem, já passei por isso. Todo mundo vai querer o meu cargo. O seu ninguém vai pedir porque você é presidente'", contou o diretor, também ao ge.globo.

Rubão já conhece a função que ocupa atualmente no Corinthians. Em 2007, ano do rebaixamento do Corinthians no Campeonato Brasileiro, ele já havia sido diretor de futebol, embora não tenha terminado a temporada no cargo.

Rubão fala em "poder paralelo"

Rubão afirmou também que há, dentro do Conselho Deliberativo do Corinthians, uma tentativa de sabotagem à gestão Augusto Melo por parte do presidente, Romeu Tuma Júnior. Eleito ainda em 2024, Tuma teve apoio do presidente do Corinthians nas fases finais de campanha, e foi decisivo para a sua vitória. O diretor de futebol, porém, acredita que o presidente do conselho hoje pretende criar um "governo paralelo".

"Foi montado um governo paralelo que a gente não vai admitir. Não vamos admitir de forma alguma! Não chegamos lá (na presidência) por imposição, chegamos lá pelo voto do associado, não só voto de conselheiro só. É bem diferente", contou Rubão, ainda em entrevista ao ge.globo.

Ao criar as comissões temáticas, Tuma chamou conselheiros que tiveram grande participação na gestão anterior, comandada por Duílio Monteiro Alves, como Wesley Melo, Herói Vicente e Flávio Adauto. O mais polêmico, porém, é Fran Papaiordanou, apontado como possível sucessor em caso de demissão de Rubão no cargo de diretor de futebol.

"Para mim, esse cara (Fran Papaiordanou) é um zero a esquerda. Para mim, ele não existe na vida política do clube", afirmou o atual diretor de futebol. Fran foi vice-presidente de futebol, cargo equivalente ao atual de diretor, durante a temporada 2004.

Rubão defende que não vai se sujeitar ao tal "governo paralelo" que estaria sendo formado dentro do conselho. Ele afirma ter boa relação com membros da comissão de futebol formada por Tuma, embora não tenha tido contato com o grupo.

"Quero deixar claro: não tive contato algum com a comissão de futebol, conheço todas as pessoas da comissão, me dou bem com a maioria, mas não vou me sujeitar a um governo paralelo nem no raio que o parta. Quer legitimidade? Vá disputar eleição", concluiu o diretor.

Veja mais em: Rubão, Diretoria do Corinthians e Augusto Melo.

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